terça-feira, 1 de junho de 2010

Entre Amores, Flores e Frustrações

UM ESPETÁCULO ONDE NEM TUDO SÃO FLORES...

Amores...

...flores...

...frustrações...

Baseado no livro “D. Otília e outras histórias” da escritora gaúcha Vera Karam, o espetáculo “Entre Amores, Flores e Frustrações” brota na pernambucana cidade das flores como fruto de um processo de residência artística que durou seis meses entre Recife, Garanhuns e circunvizinhas, tornando-se assim, o segundo espetáculo da Cia. Nós de Gato.

Com o intuito de discutir o universo humano e suas mais diversas formas do mesmo auto-sabotar, os três textos que formam o espetáculo são enxergados por uma alma feminina que analisa as impossibilidades por vezes fundadas por cada pessoa / persona / personagem / personalidade: ser – humano...

Tendo em mãos todo o material de “jardinagem” necessário para um ‘flores – ser’ mais digno, mais verde, mais colorido, esses personagens se podam (galhos, folhas, flores, sonhos...) à sua maneira, a ponto de tornar seu terreno hostil, inóspito, por vezes infrutífero.

É nesse jardim de (im)probabilidades que essas flores (desa)brocham: uma miscelânea de situações em que cada um se coloca à prova sem se experimentar; sem experimentar...

...e essas flores, apesar de todo o viço, apesar de todo o verdor e frescor que têm, murcham...

...secam...

...e, despetalam-se...


Entre uma flor e outra...

Dentro de um universo ingênuo e sem maldade, o encontro de um gracioso casal que permite não se permitirem ao que seria uma relação. Num jogo peculiar em que o “quase” e o “se” não são meros coadjuvantes, os encontros e desencontros de princípios, opiniões e desejos aproxima-afasta, junta-separa, (des)une constantemente esse casal.

Uma florista... Um visitante... Inúmeras flores misturadas aos vários anseios...

Eis o que pode desabrochar...



Entre um chá e outro...

Em um casarão deixado como único bem de valor pelo pai, o constante (des)encontro de três irmãs “presas ao tempo” dá margem ao que poderia acontecer: muita confusão e lavagem de roupa suja, já que cada tema é milimétrica e militarmente programado para ser discutido entre elas.

O fracasso e escárnio alheio favorecem a própria grandeza, colocando-as num patamar onde as mesmas, o que têm em comum, têm de extremamente opostas.

Três irmãs, uma jarra de chá, um calendário influente e muitas, muitas histórias...



Entre um scotch e outro...

Uma casa cheia de espectadores... Ôps! Digo: convidados... Assistem ao que deveria ser um promissor e colunável evento na “alta sociedade”: um jantar de gala que acaba se transformando em laundry service de um casal, justamente na data de suas bodas. O que se desencadeia a partir disso são situações recorrentes à peculiaridade desses cônjuges que se desfiam e se costuram o tempo todo: ele, um homem esgarçado pela vida que vem vivendo(?); ela, uma anfitriã muito, mais muito exigente e um desfecho pouco comum entregue de bandeja junto a outros canapés por um formidável mordomo...


ELENCO:

Stephany Metódio (A Florista)

Leandro Silva (O Visitante)

Jaymisson Nicácio (Luíza)

Manu Vasconcelos (Norma)

Fernando Aguiar (Eleonora)

Álvaro Lucard (Eleonora)

Marília Azevedo (Dona Otília)

Geibson Emanuel (Jorge)

Ivson Augusto (Áureo)


FICHA TECNICA:

Direção: Marcus Rodrigues

Assistente de Direção: Álvaro Lucard

Autora: Vera Karam

Textos: A Florista e o Visitante, Quem Sabe a Gente Continua Amanhã? e Dona Otília lamenta Muito

Concepção e Confecção de Figurino: Nira Teixeira

Concepção de Cenário: Marcus Rodrigues

Produção de Cenário: Francisco Ailson

Trilha sonora original, gravação e produção musical: Efraim Rocha e Alexandre Revoredo

Operação de som: Alexandre Revoredo

Cabelos: Rita Rocha

Make-up: Cia. Teatral Nós de Gato

Iluminação: Elias Mouret

Operação de luz: Érico Renan

Produção Executiva: Lílian Ferreira

Realização: CRT - Centro de Revitalização Teatral do SESC Garanhuns







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